
Aqui se diz “casa e trabalho”. Aquela que uma vez foi a casa dos Di Prima, agora é a sala de degustação e está a poucos metros da adega e tem vista para o Lago Arancio e parte dos vinhedos. A família se ocupa de viticultura desde o final dos anos 800 com um moínho no bairro Batia antes da construção do reservatório.
No final dos anos de 1990, começou o engarrafamento e uma marca própria. Antes de tudo isso existia um vinhedo experimental gerido pelo Istituto Vite e Vino, onde se estudava de tudo: do Riesling ao Renano, ao Tempranillo. A implantação de castas internacionais nesses territórios também se deve as pesquisas feitas nos terrenos dos Di Prima. Os doze hectares plantados nas margens do lago, especialmente, Inzolia e Syrah; outros dois hectares no bairro Adragna – ao vinhedo de família no bairro Batia – e o resto nos bosques da Risinata, que é parte do parque das Terre Sicane, onde há Chardonnay, Cabernet Franc, Merlot, Syrah e Grillo. No total, possume 38 hectares. Alturas importantes, variações de temperatura, o microclima do lago e os ventos, são todos fatores que ajudam a tornar estes vinhos não pesados. Na vinícola todos contribuem: há Davide, última geração, ao lado do qual ainda está trabalhando seu pai, Gaspare, a mãe, Licia, com uma paixão pela escritura e animadora da noites Vinho e Cultura, seu irmão Giuseppe, um cirurgião que não recua quando se trata de dar uma mão.